terça-feira, 28 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
E assim foi. O wisky sempre acaricia a garganta e o Rui não foi falar de telefones ou se o homem os respondia! Nem tão pouco veio falar dos seus...! O homem eu fitou-o sempre com aquela expressão desnuda de medo. Rui nao se cansava de repetir que o quadro lhe lembrava uma lap dance que foram ver, e que wisky sem pistacho não é a mesma coisa. Quando ele foi embora a sua sala estava mais quente. Pegou no caderno acastanhado e seguiu viagem até ao castanheiro. Sem noção de horas ou temperaturas, sai pelas traseiras. Os seus menbros depressa entraram em tremores estranhos e descompassados. Estava frio por certo, e as estrelas mais distantes contavam histórias. Histórias sobre aqueles mundos que existem e que ignoramos a sua total possibilidade de existência! O preto ternurento daquele céu torna a vida mais harmoniosa. Cheio de buracos negros carregados de descoberta! E as estrelas cadentes que sempre se concretizam...
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Conto das pessoas...
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Será que tens medo de ganhar ou de perder?!
Será que tens medo de foder ou de amar?!
Será que tens medo de te vingar ou de menosprezar!?
Será que tens medo de abandonar ou de te acovardar?!
Será que tens medo da luta ou do esforço?!
Será que tens medo de ter amigos ou de ter um amigo!?
Será que tens medo de trair ou de te libertar?!
Será que tens medo de ouvir ou de falar?!
(...)
Muitas perguntas me fizes-te ontem. Não tinha como te responder. Não sabia a resposta. Para nenhuma. O inconsciente toma partido da alma. E as respostas não surgem. Só as acções. Só os momentos. E voltavas a fazer essas perguntas doidas. Era como se me perguntasses porque sou Portista. Porque prefiro uma ouvir indie do que pop. Não te sei responder. Só sei que é assim. A resposta talvez esteja desde sempre no medo. No nosso medo. Da nossa vergonha. Da nossa culpa. Da sinceridade que nos engole, como se fosse mais facil mentir. Manipular e enganar. A verdade é inconsciente. É a alma. E ser-se português é ter-se orgulho. Orgulho só por sê-lo! E onde está esse orgulho quando temos medo... e erramos?!
(...)
Permutação. Monstruosidades inerentes em teu ser. Quão dificeis poderão ser as tuas respostas para que as mantenhas sempre ocultas. Quem teme a verdade teme a vida. Quem teme a vida, segue a vida normalmente. Sem pensar. Sem se estragar. Sem conhecer. Sem lutar. Sem inovar. Sem merecer. Sem perder nem ganhar.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Tá calado!
Não me venhas com confusões!
Eu sei o que vi!
Ah não viste não!
Há coisas que não se veêm! Procura bem!
Oh, eu não vi...
Tu nunca queres ver!
Ler e escutar!
Sentir, abandonar!
Escuta...
O som do piano vem de lá de dentro...
Uma sala de jantar clássica.
Copos gigantescos e mesa arredondada!
Grandes velas e guardanapos assombravam a mesa.
Grotescos candeeiros pendiam do tecto.
O que vês?! Vês cortesia e um livro de regras,
as quais, alguem roubou! E enterrou!!
Vês o gotico amedrontado pelo clássico.
Vês o alternativo aterrorizado por eles...
Eles! Eles que roubam...! Pilham! Mentem!
Manipuladores do senso comum.