terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ele sempre soube que os prados verdes pelo meio da noite eram escuros. Negros. Distantes e sem contar histórias. Por isso ele tinha que contar a dele. Ele não queria falar do mundo e de como mal ele funciona. Não queria pensar no sistema e das más politicas que o regulam... Apenas um caderno e uns desenhos rasgurados. E o vento corria sobre ele. Sentia se confortavel. Quente.
No dia seguinte acordou na sua cama. Os telefonemas ouviam-se muito longe depressa lhes respondeu a todos. Com respostas similares. O cafe era tardio, assim como a sua pressa de sair de casa. Não demorou, e estava na rua. Lendo o jornal, relembrado o sistema, e a sua vontade de aderir ao fictio para que tudo seja just perfect.

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