segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Será que tens medo da velhice ou da solidão!?
Será que tens medo de ganhar ou de perder?!
Será que tens medo de foder ou de amar?!
Será que tens medo de te vingar ou de menosprezar!?
Será que tens medo de abandonar ou de te acovardar?!
Será que tens medo da luta ou do esforço?!
Será que tens medo de ter amigos ou de ter um amigo!?
Será que tens medo de trair ou de te libertar?!
Será que tens medo de ouvir ou de falar?!
(...)
Muitas perguntas me fizes-te ontem. Não tinha como te responder. Não sabia a resposta. Para nenhuma. O inconsciente toma partido da alma. E as respostas não surgem. Só as acções. Só os momentos. E voltavas a fazer essas perguntas doidas. Era como se me perguntasses porque sou Portista. Porque prefiro uma ouvir indie do que pop. Não te sei responder. Só sei que é assim. A resposta talvez esteja desde sempre no medo. No nosso medo. Da nossa vergonha. Da nossa culpa. Da sinceridade que nos engole, como se fosse mais facil mentir. Manipular e enganar. A verdade é inconsciente. É a alma. E ser-se português é ter-se orgulho. Orgulho só por sê-lo! E onde está esse orgulho quando temos medo... e erramos?!
(...)
Permutação. Monstruosidades inerentes em teu ser. Quão dificeis poderão ser as tuas respostas para que as mantenhas sempre ocultas. Quem teme a verdade teme a vida. Quem teme a vida, segue a vida normalmente. Sem pensar. Sem se estragar. Sem conhecer. Sem lutar. Sem inovar. Sem merecer. Sem perder nem ganhar.

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