sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

E assim foi. O wisky sempre acaricia a garganta e o Rui não foi falar de telefones ou se o homem os respondia! Nem tão pouco veio falar dos seus...! O homem eu fitou-o sempre com aquela expressão desnuda de medo. Rui nao se cansava de repetir que o quadro lhe lembrava uma lap dance que foram ver, e que wisky sem pistacho não é a mesma coisa. Quando ele foi embora a sua sala estava mais quente. Pegou no caderno acastanhado e seguiu viagem até ao castanheiro. Sem noção de horas ou temperaturas, sai pelas traseiras. Os seus menbros depressa entraram em tremores estranhos e descompassados. Estava frio por certo, e as estrelas mais distantes contavam histórias. Histórias sobre aqueles mundos que existem e que ignoramos a sua total possibilidade de existência! O preto ternurento daquele céu torna a vida mais harmoniosa. Cheio de buracos negros carregados de descoberta! E as estrelas cadentes que sempre se concretizam...

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