segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Palavras secas de um Pedro

Achando que o único infinito que acredito é a própria existência. Julgo então abruptamente e sem consciência nenhuma a insensatez de alguns seres vivos que parecem ser dignos da verdade absoluta, sem conhecer a dimensão do Universo e da loucura dos Homens. Julgo convictamente os que acreditam em algo sem razões. Para tudo, uma razão. Para tua a sua existência simbólica. Possuo centenas de pessoas em mim, as quais atribuo a cada uma delas milhares de palavras e batimentos cardíacos diferentes. Assim conversei com um amigo. Acredito que a nossa existência tornou-se única pela nossa alma. A nossa essência. Infinita existência. As emoções humanas. Mas os Humanos conscientes da sua inconsciência tendem a minimizar a própria existência. Criando barreiras e limites. Reduzem todas as palavras de emoção a; amor, ódio, paixão, felicidade, ansiedade, compaixão e mais alguns sentimentos que andam de livro em livro, nas novelas e nos cinemas não alternativos. Da nascença à morte iremos sentir com certeza todos os dias algo diferente. Julgo o Humano pela sua fraqueza e incapacidade de de facto ser racional. Incapaz de ver a verdade da sua própria existência. Julgo-os por serem fúteis e facilmente desagradados. Facilmente são arrasados pelas suas dúvidas e medos, daquilo que desejam e não têm. Não poder dizer que é seu. Medo de algo que desconhecem. Medo da morte. Medo da sua própria fragilidade.