sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

(...) peixes estranhos

Ha coisas belas... outras imperfeitas... uma parede só! Uma paisagem parada sobre o nevoeiro gelado... Uma musica que nos embala a alma e nos aquece... sinto a vida a sussurar-me ao ouvido e a contar-me histórias impossiveis de dragões e vilas medievais encantadas... Ha coisas belas como o sorriso verdadeiro de um amigo... outras coisas são aborrecidas como a hipocrisia! Sinto pois que o vento foge de mim... como tudo foge de mim e eu deles... Ha coisas belas como o bom humor e o sarcasmo irónico! E aí entram os amigos outras vez!! Resta nos ir para casa quando todos vão... Resta-me ficar sozinha quando todos ficam e nesse momento entram os amigos outra vez...

(Pfff)

(...)

Uma caixa de mentiras embaladas que nem sardinhas!!! Olho para cima. Tenho de olhar para cima. Quem está por cima!? O céu! Mas o céu é uma metáfora verdadeira. As mentiras sujas cheiram. A confiança dos humanos... depois de quebrada, fica apenas o humano puro e nú! Inutil e desencorajado sempre se sente. Sem ti eu sou silêncio.. sou nada.. sou o escuro.. Sem ti o vento não sussurra nem se esconde... não existe! Sem ti as sardinhas começam a morrer e o gelo do ártico desaparece lentamente.. Sem ti as minhas mãos tremem e suores amedrontados tecem um fio pela minha face.. A dor e a luta. Ninguem luta sem puder ganhar. Ninguem dói se não amar. As emoções momentâneas são verdadeiras. Ninguem guerrilha sem objectivo pessoal. Ninguem compra sem vender. Ninguem vende sem comprar. Ninguem é Rei sem Raínha. Nada existe por si mesmo.. Mas o humano acha que sim. Eles acham que sim. Eles não sentem o vento nocturno que esconde o uivar do Lobo debaixo do luar penetrante do quarto minguante. Eles são psicopatas. Porque não sentem.


(...)






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