segunda-feira, 29 de novembro de 2010

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Nunca me preocupei em andar perdida... Gosto de me perder e percorrer aqueles caminhos que pensava que nunca existiriam! As respostas ninguem as quer ver. Fazem me perguntas às quais não querem saber a resposta. Percorro estes caminhos com os meus olhos e os meus pés. Sinto os pés cada vez mais frios e solitários. Vejo imagens que não vou partilhar com ninguem. Sinto a temperatura a percorrer-me as veias de um tempo que ninguém o sente. Oiço os murmúrios dos mortos que só confiam em mim. Sinto o tempo perdido. As horas já não contam mais os minutos porque nós destruimos tudo. Tornamos tudo tão insignificante pós morte. Daí a nossa raça destruidora. A natureza não se suicida. Regenera-se e reproduze-se. Nós suicidamo nos lentamente... Todos os dias... E defendemos valores que nunca existiram, e contamos histórias para enganar a verdade... E mais histórias... E inventamos contos... Mitos... Fantasiamos a eternidade pois ela nunca será nossa... Nem a culpa!

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